Um mundo caótico e obscuro onde os deuses desapareceram
“Olhais
para o alto, quando aspirais por elevação. E eu olho para baixo, porque
estou elevado. Quem de vós pode ao mesmo tempo rir e estar elevado?
Aquele que galga as mais altas montanhas ri de todas as tragédias
lúdicas e de todas as tragédias sérias.”
No começo de tudo,
quando havia apenas o espaço temporal, quando havia apenas escuridão e
o mundo ainda não era mundo, época da qual os Deuses preencheram com
arrogância e amor próprio, revelarei este segredo épico agora,
espíritos de boa vontade, para que futuramente a ignorância e o desamor
jamais venha a tingir com sangue nossa terra novamente.
O
Criador do universo, Deus de todos os Deuses, no princípio criou o
mundo do céu e o mundo do inferno, e entre eles a terra, conectando-se
aos dois mundos de forma inexplicável, onde as forças da natureza
implicavam a toda a sua energia nestes mundos paralelos, teoricamente
tão distantes, porém tão intensamente interligados.
Posteriormente,
foram criadas as Divindades e seres para administrar cada um dos
mundos. Ele criou Apron, Deus da Luz, o qual deteve a função de
administrar o paraíso, tomando o posto de Arcanjo maior dentre todas as
potestades existentes. Foi criado também Eres, Deus da Escuridão e das
Trevas do qual deteve o título de eneral Demoníaco. Logo após estas
criações, os Humanos, cheio de fraquezas foram criados para tomarem
conta da terra e administrá-la com equilíbrio.
Aproveitando-se
da ausência e o ócio de Deus, Eres adquiria mais poderes a cada
instante, carregando tantas almas para o inferno, fazendo-as eternas
escravas da agonia e do desespero. Apron, querendo provar sua
superioridade acima de todas as criaturas, desafia Eres para uma
batalha mortal onde só um deles poderá sair vivo.
Continentes
foram submersos, o sentimento de fúria e ódio de tais Deuses ocasionava
em trovões, maremotos e tornados que devastam países e cidades,
inocentes morreram aos milhares. A Lua sobrepôs-se ao sol, as nuvens
tornaram-se negras, o cheiro da morte e o cheiro de sangue são intensos
no ar. Seres se tornaram ávidos por guerras, esquecendo-se da harmonia,
paz, compaixão e felicidade.
Após séculos de
batalhas, os Deuses resolveram cessar a guerra por algum tempo, a
trégua serviria apenas para eles absorverem cada vez mais poderes para
a Batalha Sangrenta recomeçar.
Humanos, Elfos, Titans e Mages = Truques, Conspirações, falsidade e miséria.
Durante
algum tempo houve paz em nossa terra, porém como é triste a história
das civilizações, sempre surgem novos profetas que insurgem ódio em
povos que tem compaixão e trazem desgraças ao mundo. Neste cenário, os
humanos se deram conta do quanto sofreram no passado, e a vingança
tornou-se uma obsessão para aqueles que tiveram seus desejos perdidos.
Após
a morte tomar conta do mundo por mais algumas dezenas de anos, a
aliança e a união das raças resulta em uma nova nação e um novo tipo de
ordem governamental.
Oh, reles humanos, desde o
principio tentando imitar aos deuses sendo que carregam tão impuro
coração! Truques, conspirações, falsidade e maldade...quem poderá
salvar meu amando continente, minha pátria, minha terra...por quê
tingiram-na de sangue minha Íris?
Uma guerra
sem fim, batalhas sem vencedor, morte sem razão, quem poderá ser o
herói desta pátria? Quem terá coragem o bastante para com todo o poder
de um coração valente, cessar esta maldita guerra e levar-nos a paz?
Enquanto
Humanos e Elfos matam-se, os Titans alimentam sua fúria e devastam
todos os povoados e vilas que aparecem pela sua frente, as Mages
corrompem os Humanos através da magia e das previsões, onde esta guerra
irá levar-nos? A expansão pelo poder continua a cada dia, a fome, as
pestes a miséria e a tristeza tomam conta de Íris.
Íris
será salva, nossa bandeira terá a cor vermelha dos nossos heróis, que
lavaram a nossa terra com o sangue dos ímpios e morreram bravamente por
não fugirem à luta.
A história está em busca de um herói tendo espírito e coração puro para um grande giro na história.
“Grite
espírito elevado, grite bem alto...para despertar nossa glória Que o
teu grito, vá além de nossas montanhas, nossas cordilheiras e nossos
rios, a dizer que a justiça esta viva, a compaixão esta viva, e tão
viva, como nossos heróis do passado, na memória e no coração de todos
que almejam a paz eterna.”
